MPT reconhece que é necessário agilidade nas respostas das demandas dos trabalhadores do Hospital de Caridade
O SindSaúde/SC esteve em audiência com o grupo Care, Imperial Hospital de Caridade e com o Ministério Público do Trabalho (MPT) na tarde desta quarta-feira (15) para discutir a situação dos trabalhadores do Hospital de Caridade. Na audiência estava também o diretor do Baía Sul, Sérgio Brincas. A audiência acontece um dia após assembleia dos funcionários, que avaliou como insuficiente a proposta de Programa de Demissão Voluntária (PDV) apresentada pela atual gestão e pela futura empresa que deve assumir a administração.
Para o procurador que representou o MPT na audiência, é preciso estar firmado que o PDV tem adesão voluntária e que sejam dadas as garantias de qualquer tipo de pagamento. O SindSaúde/SC apontou que a proposta apresentada não garante qualquer multa em caso de descumprimento dos acordos contidos no PDV. O MPT reiterou essa demanda dos trabalhadores e defendeu que no caso de descumprimento por parte das empresas, que o acordo seja executado judicialmente.
Para além disso, tanto o sindicato quanto o MPT apontam que é preciso se preocupar com a agilidade de se resolver as demandas dos trabalhadores, e que o atual clima de incerteza precisa ser superado. Foi colocado, por exemplo, que os apontamentos feitos pelo SindSaúde/SC em relação à última proposta não tiveram retorno algum das empresas.
Assim, o MPT determinou um prazo de 5 dias para que o Care responda às demandas dos trabalhadores que ficaram listadas na ata da audiência e, após o envio, o sindicato deve se manifestar sobre o documento da empresa. Uma nova audiência com o MPT, com expectativa de ser decisiva quanto ao PDV e se avançar nas negociações sobre as demais pautas daqueles que permanecerão trabalhando no IHC, ficou marcada para o dia 24.