CADÊ O REAJUSTE? Jorginho Mello descumpre acordo com trabalhadores e não encaminha Projeto do reajuste salarial da Saúde
A folha de maio fechou sem a primeira parcela do reajuste relativo à reposição inflacionária acordada entre os trabalhadores da Saúde e o governo de Jorginho Mello. O motivo? O Projeto de Lei necessário não foi encaminhado para a Alesc.
Desde o fim de abril, o SindSaúde vinha cobrando diariamente das Secretarias da Saúde e Administração que fosse encaminhado o Projeto ou uma Medida Provisória.
O Secretário da Saúde, Diogo Demarchi, justifica que a responsabilidade pelo processo é do Secretário da Administração, Vânio Boing. Já a Secretaria de Administração justifica que o projeto não foi protocolado porque o Governador esteve em viagem nos últimos dias. Ainda que transfiram a responsabilidade, todos respondem pelo mesmo governo, que novamente mostra sua FALTA DE RESPEITO com a Saúde catarinense e seus trabalhadores.
O reajuste de 9% pago em duas etapas, em maio e dezembro, bem como aumento da gratificação de 70% para 90%, também em duas etapas, foram uma proposta de reposição salarial construída durante muito tempo nas mesas de negociação, apresentada em ofício pelo governo e aprovada pelos trabalhadores na Assembleia no dia 23 de abril. O acordo corresponde à reposição de parte das perdas inflacionárias dos trabalhadores relativas aos últimos anos sem reajuste.
Mesmo não tendo protocolado o Projeto junto à Alesc antes do fechamento da folha deste mês, Jorginho ainda pode resolver a situação por meio de Medida Provisória e pagamento da diferença dos valores em folha suplementar. Novamente, vemos a FALTA DE VONTADE por parte da administração.
O reajuste salarial é uma garantia prevista em lei que já não era cumprida há anos. Esse novo desrespeito coloca em cheque todo o diálogo feito pelo Governo Estadual não só com os trabalhadores da Saúde, mas também com outras categorias.
O sindicato está cobrando providências URGENTES do Governo e construirá a mobilização com a categoria caso não tenhamos uma resposta imediata para o cumprimento do acordo.
Jorginho, cumpra a sua palavra!
Pague o reajuste dos trabalhadores