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Em ofício, SES assume compromisso com resolução do atraso nos reajustes, mas não garante prazos
24/05/2025

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Em ofício, SES assume compromisso com resolução do atraso nos reajustes, mas não garante prazos

Horas após o fim da assembleia dos trabalhadores que deliberou pela agenda de mobilizações, a Secretaria de Saúde enviou ofício ao SindSaúde com a promessa de pagamento do reajuste em atraso em folha suplementar assim que o Projeto for aprovado na Alesc.

Ainda que a resposta rápida da SES surpreenda, o ofício não dá nenhum indicativo de urgência na tramitação do projeto. A agenda de mobilizações a partir de segunda-feira segue mantida. No domingo, serão divulgados os horários e locais das atividades.

O Secretário da Saúde, Diogo Demarchi, também erra ao afirmar que não houve descumprimento do acordo do Governo com os trabalhadores. O acordado foi de que a primeira parcela do reajuste seria aplicada em maio, mas os contracheques fecharam sem os valores. Não havia nenhuma previsão de folha suplementar antes da deliberação feita por nossa assembleia nesta sexta-feira (23).

Por fim, apesar da prontidão, a resposta SES também insinua um descompromisso dos trabalhadores com a saúde catarinense, já que a mobilização ocorre em meio à sobrecarga das unidades devido ao aumento dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves.

O descompromisso com a saúde catarinense não é por parte dos trabalhadores, mas sim da administração de Jorginho Mello. Durante meses, nosso movimento manteve a responsabilidade ética de criar diálogos que não afetassem a população.

O reajuste não é nossa única pauta: Cobramos concurso público, reformas das unidades, manutenção das gestões públicas e abertura de leitos não só no sistema estadual como também em outros. Exemplo é a mobilização unificada pela abertura imediata da emergência pediátrica do HU-UFSC, que ocorre em um momento de sobrecarga dos leitos do Hospital Infantil Joana de Gusmão.

Nossa tarefa tem sido cumprida diariamente: trabalhamos em condições precárias, sem a devida estrutura, segurança e valorização. Nossos salários estão defasados e o reajuste acordado em mesa de negociação está longe de repor sequer as perdas inflacionárias dos últimos anos. Ainda assim, o que cobramos é o cumprimento do acordado e nada a mais.

Nosso movimento segue firme!

Jorginho, cumpra o acordo!

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