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Após várias reuniões, proposta para categoria não é apresentada pelo governo
04/11/2021

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Após várias reuniões, proposta para categoria não é apresentada pelo governo

Mobilizações podem ser retomadas, caso proposta não venha na próxima semana.

O SindSaúde/SC participou nesta quinta-feira (4) de mais uma reunião de negociação junto a representantes da SES, visando a apresentação de uma proposta para a categoria da saúde. Com salários defasados a mais de seis anos, os trabalhadores e as trabalhadoras colocaram em uma pauta de reivindicações desde questões salariais, até a melhoria nas condições de trabalho. Mais uma vez a proposta da SES, que depende de um estudo da Secretaria de Administração, não foi apresentada formalmente.

O sindicato deixou claro na negociação de que a categoria precisa de uma resposta urgente, pois o tempo é um fator determinante para garantir que milhares de profissionais da saúde não fiquem desamparados nos próximos meses. Servidores aposentados já começam a ter 14% de seus benefícios confiscados por conta da Reforma da Previdência e a gratificação Covid, que apesar de desigual é importante para o rendimento dos profissionais, termina em 31 de dezembro.

A SES se comprometeu que até início da próxima semana apresenta uma proposta formal para as negociações. Diante disso, o SindSaúde/SC fará passagens nos locais de trabalho a partir da próxima semana para a construção de assembleia da categoria. Havendo proposta apresentada pela SES, ela será discutida e votada pelos trabalhadores em assembleia, e caso a proposta não venha, retomaremos as mobilizações para exigir que as reivindicações da categoria sejam atendidas.

O que ficou anunciado já na última reunião é um reajuste linear sobre os vencimentos de pelo menos 20% sob o salário base de servidores ativos e aposentados com paridade. Além disso, a SES fala em incorporação de parte da gratificação de desempenho, aumento dos valores de insalubridade e de um reajuste exclusivo para cargos de chefia.

Todas as garantias até agora não suprem a pauta de reivindicação da categoria. As perdas salariais dos servidores já somam cerca de 30% e há ainda muito a ser debatido em pautas que dizem respeito às condições de trabalho.

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