Assembleia de servidoras/es da saúde permanece em aberto para as negociações com o Governo
Na tarde desta quinta-feira (31/10), as trabalhadoras e trabalhadores, reunidos em frente ao Hemosc, avançaram nos debates e definiram os rumos no prosseguimento das negociações com a Secretaria do Estado da Saúde, que se estendem desde o início deste ano.
A categoria foi informada de que no último encontro entre a comissão de negociação e a secretaria, ocorrido no dia anterior à assembleia (30/10), o executivo propôs um calendário de reuniões para as negociações, referendado em ofício, abrindo caminho para novas propostas e diálogo.
Com representantes de todos os locais de trabalho, as servidoras e servidores expuseram as situações nas unidades. Como é de conhecimento geral, trabalhadoras/es enfrentam precariedades no cotidiano e lidam com acúmulo de trabalho, diante da falta de novas contratações.
Durante a história do sindicato, todos os direitos conquistados pelas trabalhadoras/es se deram por meio de muita luta. Não será diferente desta vez!
Encaminhamentos
Já são três datas-bases sem reposição salarial. As pessoas presentes na assembleia deliberaram que será pleiteada junto ao governo reposição da inflação de todas as perdas salarias até 2020. Qualquer proposta por parte da secretaria divergente do acordado será levada para nova assembleia.
Também tiramos como encaminhamento a organização de passagens semanais nos locais de trabalho para esclarecimento da pauta (o sindicato itinerante), com a construção de um mutirão de sindicalização nas unidades em reforço à unidade política e a formação de um comando de mobilização para a greve.
A assembleia está em aberto, portanto a categoria pode ser convocada a qualquer momento que a comissão de negociação entender necessário.
Unidade na luta
Estiveram presentes na assembleia representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina (Sinte-SC) e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina (Sintespe-SC) para debater a construção de uma pauta de lutas coletiva entre as categorias, ponto aceito pelas trabalhadoras e trabalhadores.
Juntas e juntos somos mais fortes!