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Nesta segunda (21), os servidores e servidoras estaduais da saúde se reuniram em assembleia para debater a nova MP lançada pelo Governo Moisés que confere gratificação Covid apenas para médicos e servidores do COES. A assembleia reforçou a indignação dos trabalhadores em relação à medida, que além de completamente desigual e injusta, divide a categoria e concede privilégios a médicos e cargos comissionados.

Após pedido do SindSaúde/SC, a SES marcou uma reunião nesta quinta (24), onde o sindicato levará a posição dos trabalhadores até o secretário da saúde. A MP da gratificação foi rechaçada desde que publicada, e a posição é que se conceda a gratificação a todos os profissionais atuantes nas unidades estaduais, sem privilegiar categorias.

Para além deste ponto, os trabalhadores relataram condições péssimas nas unidades, enquanto a SES insiste em demonstrar o contrário. Também foram apontadas outras pautas da categoria geradas por ataques do governo, como o confisco de 14% do salário dos aposentados, e a situação dos aposentados sem paridade, que não receberam reajuste e são taxados com o mesmo desconto.

A assembleia encaminhou por decretar Estado de Greve, que na prática significa uma sinalização para possível paralisação do serviço. Apesar disso, se espera alguma resposta do governo na reunião desta quinta para avaliar a mobilização, uma vez que a paralisação dos serviços significaria um impacto significativo para os catarinenses.

O sentimento mais evidente da assembleia foi a necessidade da categoria em ir contra as medidas que tem atacado diretamente os trabalhadores que são chamados de ‘heróis’. Mesmo com a sinalização da mesa de negociação, os servidores se demonstraram prontos para manifestar sua indignação nas ruas, a fim de expor à sociedade o drama que se tem vivido nos hospitais estaduais.

O SindSaúde/SC informará qualquer sinalização de mudança em suas redes, e divulgará os resultados da reunião nesta quinta (24) assim que for concluída.