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Assembleia dos trabalhadores do SAMU decide os rumos da mobilização
23/12/2020

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Assembleia dos trabalhadores do SAMU decide os rumos da mobilização

Em assembleia virtual nesta quarta (23), os trabalhadores do SAMU da grande Florianópolis decidiram por decretar estado de greve com indicativo de paralisação para o dia 31 de dezembro caso a OZZ descumpra o prazo estipulado para pagamento do 13º salário. A movimentação se dá por conta dos atrasos e violações da empresa, que teve como estopim a falta de pagamento do 13º. A reunião deixou clara porém, que as demandas dos trabalhadores são muitas e que são agravadas pela negligência da empresa e do estado. Férias vencidas e não pagas a quase três anos, falta de depósito do FGTS são outras das pautas das quais os trabalhadores indicaram que não irão abrir mão.

Como forma de garantir o pagamento do 13º, a justiça bloqueou parte dos bens da OZZ. Por unanimidade, a assembleia decidiu por aceitar a liberação das contas no caso do cumprimento dos prazos de pagamento do benefício. Porém, exigem que uma mesa de negociação aberta entre a empresa e as entidades sindicais para garantia dos demais direitos. Deixou-se encaminhado também uma reunião entre os sindicatos que representam os trabalhadores do SAMU em diversas regiões de Santa Catarina, para decidirem uma unidade no movimento.

Na assembleia, os representantes das entidades sindicais e dos funcionários da OZZ demonstraram que a pauta dos trabalhadores do SAMU vai além da cobrança dos cumprimentos legais por parte da OZZ. A discrepância entre o valor repassado pelo estado à empresa e o valor do salário deve ser considerada, além da falta de treinamento adequado, manutenção e compra de viaturas. Essas questões, que envolvem a segurança desses trabalhadores devem ser resolvidas pela empresa, que deveria ser fiscalizada pelo estado.

Uma vez que o contrato da OZZ tem vencimento no final de 2020, com pouco mais de uma semana para o fim do ano, o que se vê é novamente é a violação dos direitos dos trabalhadores serem usados como moedas de troca para renovação de contratos. E isso não pode ser uma prática legal!

A luta dos trabalhadores do SAMU só irá ter fim quando a OZZ cumprir todas as suas obrigações.
Até lá, seguiremos unidos.

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