Ato e reunião entre entidades representativas dos trabalhadores do SAMU, SES e OZZ marcam a segunda-feira (22)
A segunda-feira (22) foi marcada por um ato das trabalhadoras e dos trabalhadores do SAMU seguido de uma reunião deliberativa entre sindicatos de todo o estado, Secretaria de Estado da Saúde (SES) e OZZ. No início da tarde, trabalhadores do serviço e direção do SindSaúde/SC estavam na frente do Terminal Central (Ticen) sob um forte sol para chamar a atenção dos transeuntes para as pautas do movimento.
Os funcionários da OZZ pedem os reajustes salariais atrasados, uma solução para a quebra do contrato com a empresa responsável pela comunicação, melhorias na estrutura das bases, fornecimento de EPIs, e aumento suficiente das equipes de limpeza para que a higienização das ambulâncias não fique a cargo dos já sobrecarregados trabalhadores da saúde.
A reunião entre as entidades representativas dos trabalhadores, a SES e a OZZ expôs ainda mais as tentativas da empresa de fazer com que os seus débitos sejam pagos pelo estado. A resposta a todas as reivindicações que são direitos dos funcionários é marcada pela justificativa que seria necessário aporte financeiro.
O SindSaúde/SC enfatizou que é necessário que qualquer recurso novo que venha a ser liberado para a empresa seja garantido ao cumprimento dos direitos trabalhistas, preferencialmente assegurado em juízo. A SES pediu um período de 15 dias para apresentar proposta formal quanto aos direitos dos trabalhadores e ao aporte de recursos para a OZZ.
O presidente do SindSaúde/SC, Djeison Stein, contrapôs na reunião que esse tipo de discussão é característico do modelo de negócio de terceirização. A posição do sindicato foi de que o estado precisa assegurar os direitos dos trabalhadores e a qualidade do serviço e que o modelo proposto pela iniciativa privada contraria esse pressuposto.
O ato realizado em frente ao Ticen no início da tarde demonstra o descontentamento dos funcionários da empresa terceirizada. O SindSaúde/SC continuará lutando pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores do SAMU e, em consequência disso, pela qualidade do serviço que é tão essencial à população.