Empresas de saúde da Grande Florianópolis se recusam a apresentar proposta aos trabalhadores
Faltando apenas alguns dias para o término de 2021, a negociação da CCT 2021/2022 ainda não foi concluída devido a falta de respostas da Fehoesc, entidade patronal que atende empresas da Grande Florianópolis. A primeira proposta apresentada ao SindSaúde/SC para os trabalhadores estava muito aquém da pauta de reivindicações, apresentando uma proposta de reajuste abaixo dos índices de inflação do período e pagamento parcelado.
A partir do momento que foi colocado em mesa a possibilidade de acionar o MPT se a patronal não cumprisse com aquilo que está na lei dentro da nova convenção, houve a promessa de novo documento. Porém, os dias estão passando e o prazo final que havia sido estabelecido na mesa de negociação foi a última sexta (17). Até agora, o SindSaúde/SC não recebeu resposta alguma, sendo que já cobrou diversas vezes tanto no setor jurídico da Fehoesc quanto dos representantes das empresas.
Com a data-base definida para o dia 1 de novembro, todos os valores retroativos devem ser pagos após a assinatura da proposta. Logo, a falta de respostas do sindicato patronal também tem prejudicado as empresas de saúde, que deverão desembolsar os valores para todo o período, tendo que fazer folhas de pagamento retroativas.
O SindSaúde/SC continua pressionando para que se apresente uma proposta condizente com os anseios da categoria o mais breve possível. A falta de respostas das empresas é uma falta de respeito com os trabalhadores que lutaram em dobro durante a pandemia e que agora passam suas festas com incertezas sobre o futuro.