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Dia Mundial da Saúde e nos perguntamos: saúde pra quem?
07/04/2017

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Dia Mundial da Saúde e nos perguntamos: saúde pra quem?

O Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, é uma data criada para refletirmos sobre a SAÚDE numa perspectiva ampliada. É por isso que nós do SindSaúde/SC aproveitamos para perguntar: SAÚDE PARA QUEM? Os políticos, nossos representantes legais, são unânimes nos períodos de campanha em dizer que em seus governos SAÚDE será prioridade.
Mas de que saúde eles estão falando? Na prática percebemos que a prioridade máxima dos políticos é para os chamados “novos modelos”. É aí que mora o problema. Para criar a necessidade do novo é preciso desqualificar, atrofiar, inviabilizar, o Sistema Único de Saúde. Induzem a população a acreditar que o SUS não funciona; difundem na televisão, no rádio e nos jornais que o que população quer é ser atendida não importa se aquele setor foi entregue para a terceirização; ou ainda dizem que o SUS é um sistema residual feito para os pobres e sendo assim para quem é está de bom tamanho.

O que o SUS representa para a população? Dependemos do SUS, e muito!

Desde a água que tomamos, os alimentos que consumimos, os serviços de saúde (laboratórios, hospitais, postos de saúde, etc), as vigilâncias sanitária e epidemiológica. Podemos afirmar que 100% da população brasileira utiliza o SUS diariamente. E que 80% dessa população usuária depende única e exclusivamente do SUS para assegurar a proteção da saúde para sua família.
Mas o SUS não está sozinho quando se trata de promover os direitos fundamentais da população. Ele faz parte de um tripé chamado Seguridade Social, juntamente com a Previdência Social e a Assistência Social. Uma conquista do povo brasileiro. A Constituição Federal de 1988 estabelece que a saúde é direito de todos e dever do Estado, por isso não pode ser reduzida s uma política de governo onde muitas vezes os interesses “de mercado” predominam.
Devemos ter cuidado porque muitas vezes reproduzimos discursos sem perceber que estamos legitimando a intenção dos empresários do setor que perceberam que a saúde, como serviço de primeira necessidade, pode ser explorada em forma de mercadoria, pode dar lucro, e muito. Para quem quer lucrar com a saúde, o SUS é um inimigo, um inimigo gigante a ser combatido.
Você já parou para pensar que não existem políticas públicas sem servidores públicos, saúde pública sem trabalhadoras/es no serviço público?

Nós defendemos o SUS!

Nós, quando ocupamos o espaço de controle social do SUS nos Conselhos locais, municipais, estaduais e nacional de Saúde, estamos defendendo um SUS estatal, 100% público, gratuito e de qualidade! Outros espaços importantes nesta luta são as conferências temáticas de Saúde, como a Conferência da Saúde das Mulheres que estará acontecendo nos municípios nos próximos dias e que orientam deliberações para futuros projetos de lei.
O SindSaúde/SC adverte: Não podemos abrir mão da possibilidade da promoção, recuperação, reabilitação, prevenção e o acesso qualificado a saúde 100% pública e estatal . As contrarreformas apresentadas nas políticas públicas que compõem a seguridade social representam um retrocesso de mais de 50 anos. É a dignidade humana que está em jogo. Defender o SUS é defender a vida na sua plenitude. É responsabilidade de cada um/a de nós nos somarmos nesta luta!

A NOSSA LUTA É TODO DIA PORQUE SAÚDE NÃO É MERCADORIA!

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