Diretor do Hospital Nereu Ramos garante que não fechará nenhuma ala
Os diretores do SindSaúde/SC se reuniram, na manhã desta quarta-feira, com a direção do Hospital Nereu Ramos (HNR) sobre futuras reformas na unidade. A reunião foi solicitada pelo Sindicato após receber informações de que o setor da Tisiologia, que atende pacientes tuberculosos com vulnerabilidade sócio econômica, seria fechado quando a reforma do Hospital iniciasse. Com isso, pacientes com tuberculose deixariam de ser atendidos no HNR, abrindo a possibilidade de terceirização desse serviço. O diretor Antônio Miranda esclareceu que o fechamento da ala não está previsto, com a obra, serão fechados apenas três leitos.
Segundo Miranda, estão em curso quatro projetos de reforma para o HNR, provenientes do Pacto por Santa Catarina, com recursos do BNDES. Um dos projetos é a elaboração de um novo hospital com 150 leitos. “Os pacientes não deixarão de ser atendidos, e sim, serão remanejados para outra unidade”, afirmou o diretor.
O setor que receberá a reforma é a UTI, construída há poucos anos, mas com um projeto repleto de erros graves na construção. Entre eles, o principal é que os leitos dos pacientes é inadequado e apertado, dificultando a passagem entre o paciente e os enfermeiros. Fato que muitas vezes interrompe a visitação pela falta de estrutura e condicionamento do andamento do atendimento.
“Os quartos da UTI, que ficam no andar superior, são espaços amplos e poucos utilizados. Enquanto a Tisiologia há anos não passa por reforma pelos desajustes e falta de gestão”, afirma a diretora do SindSaúde/SC Naimar Mendes.