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Divulgação do Diário de Assédio Moral continua nos hospitais
19/07/2018

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Divulgação do Diário de Assédio Moral continua nos hospitais

O combate ao assédio moral no trabalho é prioridade desta gestão do SindSaúde. Essa luta é diária e precisa ser coletiva. Não podemos mais compactuar com assédio moral nos nossos locais de trabalho e permanecer calados. Trabalhemos para viver e não para adoecer.

Durante as últimas semanas, a diretoria do Sindicato esteve em hospitais em Florianópolis, Ibirama, Lages e Joinville, promovendo reuniões com formação sobre o tema do assédio moral e distribuindo o novo Diário.

O lançamento do Diário de Assédio Moral no Trabalho é uma tentativa do Sindicato de criar um instrumento que auxilie tanto na prevenção quanto no combate ao assédio moral. Ele contém orientações relevantes sobre o tema e espaço para que o assediado registre os episódios de constrangimentos, humilhações, comentários depreciativos e outras formas de agressão que é submetido no seu dia a dia no ambiente laboral, bem como para que sejam registrados os nomes das testemunhas presentes no momento do cometimento da violência emocional.

Dessa forma, esperamos estar contribuindo para a humanização das relações nos ambientes de trabalho, propiciando avanços na qualidade de vida, na saúde e no bem-estar dos trabalhadores e reduzindo o absenteísmo, os afastamentos, a rotatividade, as insatisfações, as doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho.

O que é assédio moral no trabalho?

O assédio moral consiste em comportamentos, ações, gestos, palavras ou escritos que submetem o trabalhador a práticas repetitivas e prolongadas de violência psicológica extrema, em que prevalecem relações desumanas e com comunicação hostil. Essas práticas acabam gerando danos físicos e psicológicos no(a) trabalhador(a), podendo inclusive afetar sua dignidade, autoestima e autodeterminação e levá-lo à morte.

Pode também ocasionar danos importantes ao ambiente de trabalho, ao serviço prestado e à carreira e à estabilidade do/a trabalhador/a. Com os significativos retrocessos advindos da aprovação da reforma trabalhista no final de 2017, da instituição da emenda constitucional número 95/2016, que congelou gastos com a saúde por 20 anos, e com a ampliação desenfreada das terceirizações e das privatizações dos serviços públicos, esse problema tende a se agravar substancialmente.

 

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