Em assembleia, categoria refaz estratégia de mobilização
Diante da impossibilidade de avançar nas cláusulas financeiras da pauta de reivindicações na comissão paritária formada por Sindicato e Secretaria do Estado da Saúde, servidores e servidoras decidiram em assembleia lutar pelo reajuste do auxílio alimentação em conjunto com outras categorias do Estado. O movimento repete a fórmula que conquistou, em 2012, o reajuste do auxílio de R$6 para R$12. As paralisações acompanhando as reuniões da comissão de negociação ficam mantidas, vão durar 1 hora, e acontecerão sempre no dia seguinte à reunião com a SES, das 9h às 10h. A categoria permanece mobilizada e em estado de greve. A assembleia permanece em aberto e será retomada em nova data a ser definida para a segunda quinzena de maio.
Esses foram os encaminhamentos tomados pela assembleia geral da categoria dos servidores e servidoras da saúde pública estadual, realizada na tarde desta quinta-feira (26/4), na praça do Hemosc, em Florianópolis. Representantes da comissão de negociação, que já participaram de três reuniões com o governo na tentativa de avançar nas discussões sobre a pauta de reivindicações, repassaram para a categoria o andamento dos trabalhos. Em síntese, o governo toma a decisão política de negar reajustes salarial e do auxílio alimentação às trabalhadoras e trabalhadores da saúde, uma das categorias com menor remuneração média no serviço público estadual. A justificativa apresentada é o limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que não suportaria aumentos salariais.
A boa notícia é a possibilidade real de abertura de concurso público para suprir parte do déficit de servidores na saúde. Essa e outras propostas seguirão em debate na próxima quinta-feira, quando deverá acontecer a próxima reunião da comissão paritária.