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Empresas negam a pauta dos trabalhadores da iniciativa privada e negociação de estende para novembro
30/10/2020

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Empresas negam a pauta dos trabalhadores da iniciativa privada e negociação de estende para novembro

Dirigentes e assessores jurídicos do Sindsaúde/SC estiveram reunidos com as associações representantes das empresas privadas de saúde na tarde desta quinta (29). O objetivo do encontro foi a discussão das pautas levantadas pela Campanha Salarial da Iniciativa Privada do ano de 2020, que já haviam sido enviadas às entidades patronais com antecedência.

A reunião foi levada a “toque de caixa” pelo representante da FEHOESC (Federação das empresas), Braz Vieira, não sendo nem sequer aberta a palavra para os demais representantes de empresas se posicionarem sobre as pautas. A fala da FEHOESC é de que são contrários a todos os itens de pauta dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde e que não aceitariam nenhum dos encaminhamentos da categoria.

Como uma contraproposta, de maneira relutante, ofereceram um reajuste salarial de 1,5%, índice que fica muito abaixo do nível esperado de inflação. Estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) preveem um índice inflacionário de 4,6%. Trata-se, portanto, de uma proposta de redução de salários, já que negam inclusive a reposição da inflação.

O SindSaúde/SC enfatizou a gravidade do momento que vivemos. Os impactos da pandemia, que além dos riscos à saúde de trabalhadores e trabalhadoras, nos coloca diante de reduções e suspensões de contrato de trabalho, aumento do custo de vida, parecem não ser percebidos pelas empresas. As empresas afirmam que sofreram queda de receitas na pandemia e que “todos são afetados igualmente”. Esquecem que nós, trabalhadores e trabalhadoras, só temos nossos salários para viver, enquanto patrões têm seus patrimônios e fundos milionários!

A proposta apresentada pelos representantes das empresas é insultante e demonstra uma total falta de aproximação com a realidade do trabalhador nas empresas privadas de saúde. As pautas levantadas e aprovadas pela categoria foram construídas baseadas nas possibilidades reais, levando em consideração a situação atual das empresas privadas, e são pautas que focam atenção especialmente na segurança dos trabalhadores, algumas delas não tendo qualquer impacto financeiro. Seguiremos firmes na defesa das pautas da categoria e insistiremos na aprovação delas!

Uma nova reunião entre os sindicato e as patronais foi marcada para o dia 17 de novembro. Esperamos das empresas uma nova postura, e que se disponham de fato a negociar itens que demonstrem alguma valorização pelos trabalhadores e trabalhadoras que estão dando a vida para atender os pacientes na pandemia!

Respeito aos trabalhadores da saúde!
Nossas vidas importam!

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