Entidades sindicais promovem debate sobre impeachment do Colombo
Debate sobre as irregularidades fiscais do governo Colombo, que levaram à assinatura de 32 pedidos de impeachment. O SindSaúde/SC é um dos organizadores do espaço junto a outras sete entidades sindicais. "Realizamos esse debate justamente para escancarar o problema das contas do Estado hoje. O TCE vem frequentemente 'aprovado as contas com ressalvas' e ponto final, mais ninguém debate isso. Estamos aqui para mostrar que nossos pedidos de impeachment tem fundamento jurídico e legal", garante Cláusio Vitorino, diretor do SindSaúde/SC.
Na mesa, estiveram presentes o economista Juliano Goulart, o advogado Fernando Monguilhott e o procurador do Ministério Público de Contas Diogo Ringenberg analisando os últimos relatórios do Tribunal de Contas do Estado sobre o orçamento do Executivo.
"A lista de irregularidades é grande. Pra começar cerca de 20% do orçamento do estado não é arrecadado, porque são R$5 bilhões em renúncias fiscais, ou seja, impostos que o Estado perdoa das empresas. E não há transparência nisso", garante o procurador.
Outra crítica é o fato de que o valor da aposentadoria de servidores inativos da saúde e educação estão sendo computados como gastos no orçamento das duas pastas, quando na verdade, deveriam ser analisados como gastos da previdência social.
"Estar aqui na Alesc para nós é muito emblemático, porque é aqui que o impeachment terá que ser analisado e por isso seguimos nessa resistência declarada", disse o presidente do SINTE, Aldoir Kraemer.