Esquentam mobilizações para paralisação de 24h na próxima terça-feira
Em Brasília, seguem articulações e manobras do atual governo para tramitar seus projetos de retirada de direitos. Mas os noticiários têm mostrado que a mobilização das trabalhadoras e trabalhadoras contra a reforma da previdência já começa a surtir efeitos. Nomes importantes do PMDB catarinense, por exemplo, já declararam que não votarão a favor do texto da reforma como ele está hoje. Se estes parlamentares estão cogitando mudar seu voto, não é por consciência do absurdo que é a reforma proposta pelo governo: é mérito nosso, da nossa mobilização em defesa do nosso direito de aposentadoria.
Nesta terça-feira (21/3) começaram em diferentes regiões do Estado as paralisações deliberadas pelas/os trabalhadoras/es da saúde estadual na assembleia geral da última semana. Pela manhã, paralisaram por duas horas as atividades servidoras/es de Joinville, Lages e dos dois maiores hospitais da Grande Florianópolis – Hospital Regional de São José e Hospital Governador Celso Ramos. Pela tarde, mais paralisações, no Hospital Nereu Ramos e no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, e na Maternidade Catarina Kuss, em Mafra.
Estamos esquentando as mobilizações para uma paralisação geral de 24h na próxima terça-feira (28/3), somando nossas forças a dezenas de outras categorias que também vão parar nesse dia para dizer não à Reforma da Previdência. Nesta quinta-feira (23/3) tem mais paralisações de 2 horas em Ibirama, Mafra, Joinville, Lages, e no Hospital Regional de São José.
“Essas paralisações pretendem acumular forças para uma greve geral da saúde. Entendemos que os ataques que estamos sofrendo do governo federal e do governo estadual só poderão ser barrados com uma grande mobilização de várias categorias da classe trabalhadora e nós da saúde, estamos fazendo a nossa parte”, afirma a diretora do sindicato Heloísa Pereira.