Home / Coluna Opinião / Greve dos Técnicos em Educação impulsiona movimento dos Federais

Notícias

Mantenha-se atualizado

Greve dos Técnicos em Educação impulsiona movimento dos Federais
13/03/2024

Compartilhe

Greve dos Técnicos em Educação impulsiona movimento dos Federais

Federais querem 34% em três parcelas para repor perdas inflacionárias dos últimos anos

Nesta quarta, dia 13 de março, Técnicos-administrativos em Educação (TAEs) fizeram um “arrastão” pelo campus central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Florianópolis para dialogar com estudantes e professores, mas também para ampliar a adesão à greve deflagrada na última segunda, 11 de março.

TAEs de pelo menos 56 Entidades Federais de Ensino Superior de todo o Brasil responderam ao chamado de greve da Fasubra pela reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e pela ampliação dos investimentos na educação federal.

O reajuste salarial de 34,32% parcelado pelos próximos 3 anos também é uma reivindicação da greve dos TAEs da UFSC e está na pauta unificada com outras categorias ligadas ao executivo federal.

A reposição inflacionária dos últimos anos está sendo debatida com o Governo por meio do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), mas a última reunião da chamada Mesa Nacional de Negociação Permanente, realizada no final do mês passado, não avançou na construção de um consenso.

De acordo com Giana Carla Laikovski, coordenadora do Sintufsc, sindicato dos TAEs da UFSC, “tivemos mais de 300 pessoas na assembleia que confirmou a greve na última segunda. Então, essa é uma greve que já começou forte com muitos setores importantes da UFSC fechados e a cada dia as adesões aumentam, não só aqui na capital, mas nos campi do interior também”.

MINISTÉRIO DA GESTÃO NA COMISSÃO DE SUPERVISÃO DE CARREIRA

A greve da educação ganhou força depois da reunião da Mesa Específica do PCCTAE com representantes do Ministério da Gestão e da Inovação nos Serviços Públicos (MGI) no último dia 26 de fevereiro. Na ocasião, o Governo reapresentou a proposta de 9% com a condição da categoria escolher se esses recursos seriam destinados à reposição salarial ou à reestruturação do Plano de Carreira.

Com o objetivo de avançar mais rápido em direção a um entendimento, o MGI, que cuida da questão orçamentária, foi incluído na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), que já reúne o Ministério da Educação e as principais entidades nacionais do setor.

Newsletter