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Mamografias e exames de Raio-X suspensos no Hospital Tereza Ramos por falta de manutenção do aparelho
07/11/2017

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Mamografias e exames de Raio-X suspensos no Hospital Tereza Ramos por falta de manutenção do aparelho

O digitalizador de imagens do Hospital Tereza Ramos está quebrado desde o dia 26 de outubro, impedindo a realização de novas mamografias e exames de raio-X. Cerca de 150 atendimentos diários não estão sendo feitos por conta do problema técnico. Esta já é a terceira vez que o equipamento para de funcionar e a assistência técnica terceirizada se nega a prestar novos serviços, alegando que o último conserto ainda não foi pago.

O aparelho está em uso desde 2011 e nunca teve uma manutenção preventiva – procedimento padrão em equipamentos de alto custo. No mesmo setor do HTR, outros três equipamentos estão parados por algum problema técnico, são eles: equipamento de raio-X, mamografia e ressonância magnética. “Só o tomógrafo está funcionando, mas também está sem manutenção, então, corre o risco de parar a qualquer momento”, afirma Plínio Assis Garcia Júnior, servidor do HTR e diretor do SindSaúde/SC.

Segundo a direção do Hospital, faltam repasses da Secretaria Estadual de Saúde para pagar a manutenção dos aparelhos. Os próprios servidores da unidade chegaram a realizar orçamentos e descobriram que o conserto custaria cerca de 5 mil reais. Por conta do problema técnico, o mutirão de mamografias, realizado durante o Outubro Rosa – mês de prevenção ao câncer de mama – foi suspenso.

“Nós estamos filtrando os exames que chegam e fazendo somente aqueles de extrema urgência. Nesses casos, fazemos as placas aqui e revelar o exame em outro hospital. Por causa dessa triagem, muitos usuários tem ficado sem exames”, garante o diretor do sindicato.

O diretor do SindSaúde/SC junto a outros servidores da unidade protocolou uma moção na Câmara Municipal de Lages, pedindo apoio dos vereadores. Também entrou em contato com a Comissão de Saúde da Alesc, denunciando o fato.

“É evidente que essa se trata de mais uma situação em que o Estado precariza o que é público para depois privatizar. Enquanto de um lado da rua, o HTR que hoje é100% público sofre com o sucateamento, do outro, a nova obra de ampliação do Hospital segue normalmente. Como o governo pretende ampliar o Tereza Ramos se não garante a manutenção da estrutura atual?”, afirma a diretora do sindicato Ivanise Balbinot.

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