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Manutenção da emergência pediátrica do HRSJ e do Hospital Florianópolis ainda está em discussão
13/08/2020

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Manutenção da emergência pediátrica do HRSJ e do Hospital Florianópolis ainda está em discussão

Numa audiência realizada nesta terça-feira (11) que contou com a presença de médicos pediatras do HRSJ - Edson De Lucca, Chefe da Emergência Pediátrica do HRSJ e Kempes Spencer, além do deputado estadual Sérgio Motta e o vereador de São José Antônio Lemos Filho, o governador Carlos Moisés anunciou que o governo do Estado não pretende fechar a Emergência Pediátrica do Hospital Regional de São José e do Hospital Florianópolis. No entanto, até esse momento não deu encaminhamento para garantir a manutenção dos serviços.

 

Na quarta-feira (12), após o anúncio do governador, o SindSaúde/SC se reuniu com representantes da Superintendência de Hospitais Públicos Estaduais - SUH para saber o que de fato tem sido feito para evitar o fechamento da pediatria. Na reunião foi apresentado que o governo apenas está fazendo um estudo para ver a possibilidade de oferecer outras lotações aos profissionais hoje lotados no HRSJ o que não descarta a possbilidade de fechamento.

 

Entendemos que há uma nítida contradição entre aquilo que está sendo encaminhado na SES e o anúncio feito de véspera pelo Governador do Estado. O SindSaúde/SC ressaltou a necessidade de ampliação da capacidade de atendimento para o conjunto da população, e que não podemos admitir fechamento de serviços.

 

Na hipótese de fechamento dos setores de emergência pediátrica destas unidades de saúde, especialmente aqueles e aquelas que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde poderiam ficar desassistidos deste tipo de atendimento. Principalmente durante esse período de pandemia, em que a locomoção é mais difícil para acessar outras unidades que prestam esse atendimento, a situação pode se tornar ainda mais grave. Para se ter uma ideia, em tempos normais são realizados até 5 mil atendimentos mensais pediátricos somente no HRSJ.

 

Denunciamos que essa ação poderá resultar na sobrecarga do Hospital Infantil Joana de Gusmão, impactando na lotação e qualidade de atendimento, além de impactar na vida dos servidores e servidoras da saúde que possam vir a ser lotados em unidades diferentes daquelas que laboraram toda a vida. Com esse impasse no anúncio do governador precisamos estar atentos e exigir que seja mantido o setor de emergência pediátrica do HRSJ e do Hospital Florianópolis, garantido o atendimento gratuito e de qualidade à população.

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