Nota de solidariedade do SindSaúde/SC às monitoras e monitores da Zona Azul de Florianópolis em luta
Nota de solidariedade do SindSaúde/SC às monitoras e monitores da Zona Azul de Florianópolis em luta
A diretoria do SindSaúde/SC vem através dessa nota se solidarizar às monitoras e monitores da Zona Azul de Florianópolis. Por entender que a Solidariedade de Classe precisa ultrapassar a barreira das categorias e do formalismo sindical.
Lembram do caso da SPDM que em 2018 deixaram as trabalhadoras e trabalhadores sem receber as verbas rescisórias no período de transição para o IDEAS que assumiu em 27 de fevereiro de 2018. Até hoje pessoas estão buscando na justiça seus direitos trabalhistas. Pois agora, mais um contrato do poder público com empresários picaretas deixa o serviço público e as pessoas na mão.
A prefeitura fez um contrato com uma empresa privada pra organizar as vagas do trânsito da capital catarinense, passando para terceiros uma responsabilidade que é sua. Tal empresa cobrou dos usuários, não pagou FGTS e parte do INSS das pessoas que contratou, além de descumprir o contrato com a prefeitura.
Necessário registrar a responsabilidade da prefeitura, que fez um contrato tabajara com uma empresa que já aplicou o mesmo golpe em outra cidade e não fiscalizou se a empresa estava respeitando a legislação trabalhista. A mesma responsabilidade cabe à maioria dos vereadores, todos aqueles que apoiam o atual prefeito, Gean Loureiro, e apoiavam o ex-prefeito, César Souza Júnior.
Agora, mediante rompimento do contrato, a cidade, os usuários foram lesados, e as monitoras e monitores ficaram abandonados. Não receberam o salário, e nem lhe foi feita a rescisão contratual, o que impede inclusive que possam procurar um novo emprego. São 156 famílias de baixa renda sofrendo as injustiças da convivência do poder público com os abusos da iniciativa privada.
Pedimos apoio e solidariedade a este movimento, para denunciar esta situação, e para garantir a continuidade desta legítima e necessária luta.
Imagem:Divulgação/CSC