Paralisações esquentam o clima para assembleia geral desta quarta (21)
A manhã desta terça-feira (20/3) começou com paralisações de 1 hora de servidoras e servidores dos hospitais Tereza Ramos, em Lages, Regional de São José, Instituto de Cardiologia, e Governador Celso Ramos e Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis. Cresce a expectativa para uma assembleia geral cheia nesta quarta-feira (21/3), às 13h30, na praça do Hemosc, quando o principal debate será sobre as estratégias de mobilização da categoria para conquistar avanços na pauta de reivindicações. Desde 2016, não há qualquer negociação efetiva com a Secretaria do Estado da Saúde, e não por falta de insistência do Sindicato.
Na única reunião, no fim de fevereiro, que a diretoria do SindSaúde/SC conseguiu realizar com o atual secretário de saúde Acélio Casagrande para apresentar, mais uma vez, a pauta de reivindicações dos trabalhadores do serviço público, a desculpa foi a mesma: o secretário diz que assumiu o cargo há pouco tempo e ainda está se inteirando da pauta dos servidores. Em outras palavras, sem pressão, sem mobilização, não haverá avanços.
Veja a pauta de reivindicações das servidoras e servidores estaduais da saúde:
1) Abertura imediata de concurso público para contratação de servidores;
2) Melhorias nas condições de trabalho, incluindo equipamentos e insumos adequados para prestar melhor assistência aos usuários;
3) Reajuste no auxílio alimentação (de R$ 12 para R$ 24);
4) Reajuste salarial, conforme lei 323/2006, artigo 100 (10,44% da inflação + 5,22% de ganho real = 15,66% de reajuste)
5) Adicional de formação, conforme acordado na greve de 2012;
6) Defesa do SUS estatal, contra qualquer modelo privatizante;
7) Implantação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador;
8) Anistia ao SindSaúde/SC;
9) Nenhum direito a menos;
10) Incorporação da gratificação (Lei 15.984 de 09 de abril de 2013) no vencimento.