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Patrões querem reduzir nossos salários
17/10/2016

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Patrões querem reduzir nossos salários

No dia 11 de outubro aconteceu a primeira rodada de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2017. Estivemos presentes, através da comissão de negociação do SindSaúde. Pelo lado dos patrões estiveram representantes da SOS Cárdio, do Laboratório Santa Luzia, do Hospital de Angelina, do Baía Sul / Imagem, da Unimed, da Residência Geriátrica Santa Inês, da Clínica Santa Helena e da Ortoclini, além de assessores e advogado da Federação das Empresas - FEHOESC / AHESC.
A nossa pauta de reivindicações foi protocolada no dia 02/09, e desde aquela data estávamos esperando pelas respostas do patronal. Já passados quase 40 dias do protocolo, enfim, tínhamos uma reunião para negociar e tentar avançar nas pautas.
Mas, como já podíamos esperar, a resposta das empresas foi a repetição do DISCURSO DA CRISE, que as empresas estão quebrando, que não há condição de dar nenhuma reposição salarial. A “proposta” - se é que podemos chamar essa afronta de proposta - foi de CONGELAMENTO do valor dos salários! Ou seja, se não há a reposição nem mesmo da inflação, significa redução dos salários, redução do nosso poder de compra porque o supermercado continuou aumentando os preços e os salários já estão defasados.
A afronta apresentada pelos representantes das empresas foi tamanha que os empresários não tem nem disposição de participarem da negociação. É isso mesmo: OS PATRÕES NÃO COMPARECEM NA NEGOCIAÇÃO e mandam seus gerentes, administradores, os famosos “chefetes”, para agir enquanto garotos de recado das propostas descabidas das empresas!
Estes “chefetes” ainda tem a coragem de dizer que os trabalhadores estão satisfeitos, que estão com pena dos patrões porque estas empresas “nunca passaram por uma crise pior que essa no Brasil”. Só podemos supor que eles nunca viveram no Brasil - ou será que esqueceram dos tempos que a inflação chegava a quase 50% ao mês! Estas mesmas empresas que reclamam da gravidade da crise que estamos vivendo, fazem suas propagandas nada modestas afirmando o quanto cresceram nos últimos tempos - uma delas passou de uma estrutura de 9 leitos para mais de 80 leitos, outra afirma que investiu milhões em software para melhorar suas estrutura técnica e que os lucros estão aumentando! Ora, eles que se decidam, só falam que estão quebrando e que não aguentam mais a crise quando se trata de garantir nossos direitos!

OS PATRÕES QUEREM AUMENTAR SEUS PATRIMÔNIOS E JOGAR A CRISE NAS COSTAS DOS TRABALHADORES!

O sindicato vai continuar cumprindo seu papel de defesa dos/das trabalhadores/as e não aceitaremos que esses patrões usem de um discurso elegante e façam da saúde das pessoas um negócio bilionário, que explora milhões de pessoas e beneficia sempre a mesma minoria.
Só nos resta mobilizar a categoria e lutar contra a exploração, o abuso e o descaso do patronato conosco, que todos os dias cumprimos com o nosso dever e precisamos ter nossos direitos garantidos!
Fiquem atentos aos chamados do sindicato, converse com colegas, indigne-se!

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