Notícias

O Governador Jorginho Mello apresentou em coletiva de imprensa nesta quarta (6) medidas que estão sendo vendidas como um pacote de benesses ao servidor público. Mas olhando cada uma delas de perto é possível verificar, além de uma falta de compromisso do governo com os servidores públicos, uma tentativa de ludibriar a população no que diz respeito às nossas pautas.

Um dos projetos anunciados é uma diminuição do confisco da aposentadoria dos servidores estaduais para aposentados que ganham até R$5 mil. Para além de ignorar a pauta dos servidores de derrubada desta injustiça, o modo gradual contemplaria o fim total da medida apenas em 2026. Até lá, o projeto prevê que os aposentados que ganham até R$5 mil serão confiscados em 6% em 2024, 4% em 2025 e 2% em 2026.

Outro anúncio foi uma medida de aumento gradual do vale alimentação. A proposta prevê um reajuste parcelado até 2025. Depois de mais de 10 anos congelados, o benefício passaria a aumentar sem levar em conta a inflação dos alimentos, o que pode torná-lo defasado já em 2024.

O grande trunfo de Jorginho na imprensa foi o anúncio de Concurso Público para a educação, com 10 mil vagas para serem preenchidas. Apesar de grande, o número é insuficiente para cumprir com o Plano Estadual de Educação (2014-2024) ou para resolver o chamado ‘déficit’ da previdência, que é tão reivindicado pelo governo na hora de confiscar aposentados.

Enquanto isso, a categoria da saúde enfrenta uma ação na justiça para que seja realizado concurso público que preencha vagas em hospitais estaduais. Para nós, o governador não deu qualquer data ou previsão.

Precisamos continuar com as nossas pautas e firmes na luta. As medidas de Jorginho debocham delas. Enquanto a diminuição do confisco é parcelada em 3 anos, empresários têm aumentado suas isenções fiscais.

Precisamos nos manter firmes e não nos ludibriar com promessas que visam apenas retirar os trabalhadores da luta.

Nesta terça (12) - 15h - Alesc. Ato pela derrubada do confisco de 14%!