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Como está a negociação do reajuste anual da iniciativa privada?
03/03/2022

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Como está a negociação do reajuste anual da iniciativa privada?

O SindSaúde/SC vem travando uma verdadeira batalha nas mesas de negociação com o sindicato patronal para garantir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada na Grande Florianópolis. Desde meados de outubro de 2021, a negociação salarial tem sido estendida devido às contínuas recusas das empresas de fornecer o mínimo quando se trata do reajuste anual.

Nossa data-base está fixada em 1º de novembro, ou seja, a partir desta data é direito de todos os trabalhadores da saúde privada da Grande Florianópolis estarem recebendo o reajuste anual em suas folhas de pagamento. Porém, a negociação não tem sido fácil.

De um lado, a Fehoesc se nega a reajustar os salários tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que leva em conta o aumento nos custos de vida da população. Do outro, o SindSaúde/SC tem tentado garantir que o reajuste traga pelo menos o INPC integralmente, uma vez que qualquer valor abaixo deste índice representa uma perda salarial em relação ao ano anterior.

Assim, a solução encontrada pelo sindicato foi procurar o Tribunal Regional do Trabalho para mediar a negociação, na esperança de que o entendimento da Justiça do Trabalho faça jus ao que é de direito dos trabalhadores da saúde na Grande Florianópolis.

“Não aceitaremos nada menos do que aquilo que é justo aos profissionais que, diariamente, têm salvado vidas nas unidades privadas de saúde!”

Valor do INPC em 1º de novembro: 11,08%

Como é negociado reajuste anual dos trabalhadores do setor privado na Grande Florianópolis?

Todos os anos, o SindSaúde/SC entra em negociação com a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina (Fehoesc), para garantir o reajuste dos trabalhadores da iniciativa privada. A Fehoesc é um sindicato patronal, ou seja, que representa as empresas e empregadores do setor privado de saúde na Grande Florianópolis e outras regiões do estado.

A data-base é um acordo firmado também com a Fehoesc e, logo, o dia 1º de novembro é marcado como o início do pagamento do que foi negociado em mesa.

Com toda essa demora, o que acontece com os meses que sucederam a data-base?

Na negociação, o SindSaúde/SC tem lutado para que todos os valores sejam pagos retroativamente à data-base, fixada em 1º de novembro. Assim, o trabalhador não sai perdendo com todas essas recusas da Fehoesc em pagar aquilo que é justo.

Inclusive, um dos motivos para a solicitação de mediação da Justiça do Trabalho foi a recusa das empresas de pagar integralmente os valores retroativos. Agora, com a mediação do TRT continuaremos lutando para que os valores retroativos sejam pagos integralmente.

E agora o que acontece?

Primeiro, a negociação é mediada pelo TRT, que irá buscar uma conciliação entre as partes. Não ocorrendo acordo, nesta mesma audiência o TRT poderá buscar a anuência expressa dos sindicatos pelo ajuizamento do dissídio coletivo. Se o sindicato patronal se recusar ao ajuizamento do dissídio, volta-se para às mesas sem mediação.

O SindSaúde/SC espera que o TRT consiga mediar um acordo evitando o ajuizamento do dissídio coletivo, para que aconteça o mais rápido possível. Os trabalhadores da saúde merecem ser valorizados pelo trabalho árduo que têm desempenhado em cada unidade. Lutaremos por um acordo justo!

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