Replanejamento SindSaúde
A diretoria do SindSaúde e das subsedes de Joinville, Mafra, Ibirama e Lages se reuniram nos dias 03 e 04 de dezembro, no Sítio das Figueiras, em Biguaçu, para o replanejamento das atividades da Gestão “Lutar quando a regra é vender” 2017-2020. Foram dois dias de intenso debate e propostas para a defesa das trabalhadoras e trabalhadores da área da saúde no próximo ano quando assume o novo governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e ao governo do Estado, Carlos Moisés (PSL).
No primeiro dia foi feito um debate de conjuntura com a coordenação do assessor Elvis Poletto e contou com a participação do diretor do sindicato ASSIBGE Leandro Moraes, do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da advogada Grace Martins e do advogado Gustavo Canni.
Leandro Moraes fez um relato sobre os ataques midiáticos via whatsapp que fomentaram a eleição do candidato do PSL com ausência de um programa eleitoral. Analisou a ascensão de um governo de extrema direita no país. Um governo que se mostra com uma marca autoritária e tecnocrata. Refletiu que as mudanças no próximo cenário serão de criminalização dos movimentos de esquerda com o consenso da direita que chega ao poder. Ataque ao serviço público, aceleração das privatizações, aumento da repressão com encarceramento em massa da população pobre. Diante disso, apontou que o caminho para a resistência deve ser a unificação das pautas dos movimentos sociais.
Grace Martins, falou sobre o trabalho por garantias de direitos durante 11 anos e da importância da defesa da classe trabalhadora. Gustavo Canni analisou os efeitos da reforma trabalhista e apontou um cenário pessimista para o próximo ano. Como estratégia sugeriu que as (os) representantes sindicais visitem os locais de trabalho para levarem o maior número de informações para as trabalhadoras e trabalhadores para que tenham condições de analisar as notícias falsas e os ataques que virão.
No segundo dia a diretoria e as (os) representantes sindicais se organizaram para avaliar o planejamento feito em junho de 2017 e replanejar as atividades para o próximo ano. Foram pontuadas as questões jurídicas e de comunicação e maneiras de articular com a base em defesa de direitos.
