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Representantes do SindSaúde/SC participa da XXIV Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba em Santos – SP   
04/07/2019

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Representantes do SindSaúde/SC participa da XXIV Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba em Santos – SP  

O objetivo da XXIV Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba é debater os efeitos e as consequências da Revolução Cubana em setores como Saúde, Educação e Esporte e o bloqueio econômico do governo estadunidense contra Cuba. O evento ocorre a cada dois anos e é uma realização da Movimento Nacional de Solidariedade a Cuba. Este ano, o tema foi “Revolução Cubana – 60 Anos: Conquistas e Desafios” e aconteceu nos dias 17 até o dia 22 de junho, em Santos, litoral de São Paulo.

 

Clausio Pedro Vitorino, diretor de relação do trabalho, participou do encontro e avalia que o povo cubano tem outra concepção de medicina. “Não é uma medicina para gerar lucro, é uma medicina pra levar saúde para as pessoas”, afirma. Trata-se de uma medicina preventiva e não propriamente curativa que gera lucro. “Uma grande lição para a gente é que Cuba não doa aquilo que sobra para o povo cubano, mas repartem o que tem de melhor. E no caso específico dos médicos cubanos eles repartem o que tem de melhor que é a medicina”.

Pedro de Sousa Pizarro Madureira, mestre pela Universidade de Coimbra, analisa que depois da revolução de 1959, Cuba iniciou um processo de reformas no sistema de saúde que resultaram num serviço gratuito e universal de cuidados de saúde. Considerado um direito humano para todos os cidadãos, a Saúde em Cuba é uma prioridade nacional.

As políticas de Saúde em Cuba dão especial relevo à prevenção, cuidados primários, no trabalho com as comunidades, através da interação e participação dos cidadãos. Tal levou a uma elevação dos mais importantes indicadores de Saúde, apesar de todas as dificuldades econômicas.

 

As dificuldades são consequências do Bloqueio econômico. Atualmente, o governo estadunidense renovou a aplicação do Terceiro Título da lei Helms-Burton, que vinha sendo suspenso por todos os presidentes democratas ou republicanos, procurando sufocar a economia cubana, aprofundando o Bloqueio e procurando causar sério prejuízo social. O Bloqueio tem causado, em termos econômicos, uma perda de mais de 930 bilhões de dólares à ilha. Lutar contra o Bloqueio e denunciar a política consubstanciada na lei Helms Burton é compromisso permanente dos ativistas e do movimento de Solidariedade á Revolução Cubana.

 

Trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade, estudantes, aposentados e intelectuais de mais de 15 Estados brasileiros e de vários países da América Latina participaram da XXIV Convenção Nacional de Solidariedade à Cuba, em Santos, para se solidarizar o apoio incondicional à Revolução Cubana, que completa sessenta anos em 2019.

 

 

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