Reunião com trabalhadoras e trabalhadores do Hospital de Caridade expõe os principais pontos de discussão sobre o arrendamento
Representantes da diretoria e da assessoria jurídica do SindSaúde/SC se reuniram nesta segunda-feira (26) com os trabalhadores do Hospital de Caridade em uma reunião por videochamada. A reunião atingiu a capacidade máxima da sala virtual, com 150 trabalhadores. O objetivo foi repassar e discutir a situação do arrendamento da unidade, que está em negociação na iminência de ser assumida pelo grupo Care.
A principal preocupação dos trabalhadores e trabalhadoras é com seus contratos de trabalho diante da possível transição de gestão. O SindSaúde/SC expôs todos os pontos a respeito do arrendamento, os anúncios feitos pelo Care e os possíveis impactos trabalhistas e sociais que podem acompanhar as negociações. Uma nova audiência está marcada para esta quarta-feira (28) com as empresas que estão na negociação, e contará também com a presença do SindSaúde/SC. Nessa audiência, o SindSaúde/SC apresentará a posição defendida pelos empregados e empregadas da unidade, em defesa de todos os direitos conquistados à duras penas ao longo dos tempos.
Outra discussão na reunião apontou os atuais problemas enfrentados pelos trabalhadores do Hospital de Caridade, que enfrentam atraso no FGTS e em questões relacionadas às férias, rescisões e até mesmo vale transporte e vale refeição. O SindSaúde informou que notificações já foram encaminhadas ao Hospital sobre as demandas mais recentes, e em paralelo pede que os trabalhadores e trabalhadoras afetadas por essas questões agendem atendimento jurídico junto ao sindicato para dar encaminhamento. Alguns pontos, a exemplo do FGTS, já há ações coletivas na Justiça, mas as demandas dos constantes atrasos de férias precisam ser encaminhadas para evitar ainda mais danos aos profissionais de saúde.
Após a reunião de negociação com o grupo Care, a categoria deve se reunir novamente, em assembleia, para construir um posicionamento em relação às propostas que podem ser apresentadas pela empresa. Até lá, o sindicato continuará lutando para que nenhuma trabalhadora ou trabalhador da unidade seja prejudicado.