Home / SERVIDORAS E SERVIDORES PÚBLICOS PARALISAM ATIVIDADES E SE REUNEM NA ALESC

Notícias

Mantenha-se atualizado

SERVIDORAS E SERVIDORES PÚBLICOS PARALISAM ATIVIDADES E SE REUNEM NA ALESC
08/12/2015

Compartilhe

SERVIDORAS E SERVIDORES PÚBLICOS PARALISAM ATIVIDADES E SE REUNEM NA ALESC

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina esteve lotada durante todo o dia de servidores e servidoras públicas estaduais de diversas categorias, que se uniram para frear os sucessivos ataques do governador Raimundo Colombo e de sua bancada aliada no parlamento.

Durante a manhã desta terça-feira de paralisação, servidores da saúde, educação e segurança pública, e de todas as categorias foram barrados na entrada do plenário pela Polícia Militar, que agrediu os manifestantes e utilizou gás de pimenta. Um professor foi detido e vários servidores passaram mal e tiveram de ser socorridos.

No começo da tarde, em assembleia geral unificada, centenas de servidoras e servidores deliberaram por continuar a mobilização nos próximos dias e acertaram uma nova assembleia geral no tapete vermelho da ALESC para a próxima terça-feira (15/12). Após o fim da reunião, servidores saíram em caminhada até o Mercado Público, encerrando as atividades do dia.

Colombo contra o serviço público

Além do aumento absurdo das alíquotas previdenciárias, da criação do SC PREV, um fundo de previdência complementar, cada categoria sofre ataques específicos, todos baseados na ideia de que o funcionalismo público é caro demais para o estado.

Os ataques às trabalhadoras e trabalhadores da educação estão cada vez mais intensos, com uma absurda desvalorização da categoria, a precarização da educação especial, municipalização da educação especial, fechamento de unidades de ensino e a violência nas escolas.

Na saúde, faltam materiais e equipamentos, estão cada vez maiores as filas para consultas e cirurgias, a falta de servidores gera sobrecarga de trabalho e muitos trabalhadores estão ficando doentes. Sem falar no acelerado processo de privatização de unidades hospitalares.

Na segurança pública, a falta de efetivo é gritante e, para remediar o próprio descaso, o governo impôs uma escala de escravidão aos trabalhadores com aumento da carga horária em mais de 60 horas. O governador também aumentou a carga horária de todos os servidores com a desculpa de economizar gastos públicos.

Newsletter