Sindicato e líderes comunitários definem agenda de mobilização contra fechamento de emergência no HF
Na noite de quinta-feira (25/11), a diretoria do SindSaúde/SC se reuniu com líderes comunitários para debater a ameaça de fechamento da emergência do Hospital Florianópolis. Desde X o Hospital é gerido pela Organização Social SPDM, que há quatro dias anunciou o cancelamento de consultas e cirurgias, mantendo o funcionamento apenas da emergência. A justificativa: falta de verbas.
Na reunião, as lideranças decidiram por fazer atividades de mobilização nos seus locais de moradia e trabalho para a reunião com a superintendência da OS. A discussão teve de ser feita em frente ao Hospital, pois a direção não permitiu o acesso da comunidade ao auditório do HF – mesmo este sendo reservado com antecedência pelo SindSaúde/SC. As/os usuários presentes no encontro irão registrar um Boletim de Ocorrência pelo impedimento de acesso a um espaço público.
Desde o início do contrato da SPDM com o Governo do Estado, as metas de produtividade da empresa já foram reduzidas em 30%. A OS culpa a Secretaria Estadual de Saúde de dever R$4milhões à empresa. A SES em nota afirma que já fez um repasse parcial essa semana e irá normalizar a situação em breve.
“Nesse cabo de guerra, quem sempre perde é o povo sejam usuários/as ou trabalhadores/as do Hospital, que tem seu atendimento e trabalho precarizados com a gestão privada”, afirma a presidente do SindSaúde/SC e trabalhadora do HF Edileuza Fortuna. No dia que foi anunciado o fechamento dos setores, somente quatro dos 10 leitos da UTI funcionavam no Hospital.