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Trabalhadores/as do Hospital Florianópolis encerram a greve
08/02/2018

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Trabalhadores/as do Hospital Florianópolis encerram a greve

Na tarde desta quinta-feira (8/02), os trabalhadores e trabalhadoras do Hospital Florianópolis decidiram em assembleia por encerrar sua paralisação. Os salários e multas por atraso foram pagos, além de outras reivindicações atendidas pela direção da unidade. “Foi uma vitória para a categoria, mas seria muito melhor se não tivéssemos que fazer greve para exigir o básico”, afirma a diretora do SindSaúde/SC e servidora do Hospital Edileuza Fortuna.

O movimento, que começou às 7h de ontem (7/02), tinha como pauta dez pontos, entre eles o pagamento dos salários e multas em atraso; compra de materiais; reposição de pessoal; acesso ao banco de horas e contracheques; pagamento de feriados trabalhados, entre outras questões. Este era o terceiro mês consecutivo em que a SPDM – empresa gestora da unidade – não pagava os salários em dia.

Na manhã de hoje, os salários e a multa de 10% pelo atraso foram depositados, como também as horas extras referentes aos feriados de dezembro e janeiro trabalhados. Em reunião da comissão de negociação com a diretora do Hospital Florianópolis, Fernanda Lance, ainda ficaram acordados os seguintes termos:

- Disponibilização do contracheque;

- Disponibilização do banco de horas;

- A direção se comprometeu a dialogar com as chefias e estudar as denúncias de assédio moral;

Durante a assembleia, os trabalhadores aprovaram um calendário de mobilizações para garantir que toda a pauta seja cumprida. A agenda inclui paralisação de uma hora nas próximas quintas-feiras (15/02; 22/02; 01/03) e nos dias 5 e 6 de março para assegurar o pagamento em dia dos salários. Também haverá atividade no dia 19 de fevereiro, acompanhando o movimento nacional contra a PEC 287 – da Reforma da Previdência.

“Nossa categoria segue mobilizada, porque sabe que é a única maneira de garantir condições básicas de trabalho e dos demais direitos. A SPDM e outras OS entram na gestão da saúde pública com a promessa de melhorias, mas o cenário que temos visto no HF mostra exatamente o oposto. Essa situação não é aceitável nem para os trabalhadores e nem para os usuários”, afirma a diretora do sindicato Heloísa Pereira.

 

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