Trabalhadores da Saúde Estadual de SC deliberam agenda de paralisações até que Governo cumpra o acordo de reajuste salarial
Em assembleia nesta sexta-feira (23), os trabalhadores da Saúde Pública Estadual deliberaram uma agenda de paralisações diárias a partir da próxima segunda-feira (26).
A cobrança é a tramitação em caráter de urgência do Projeto de reajuste acordado entre a categoria e a administração estadual — que previa o pagamento da primeira parcela na folha de maio (ofício em anexo) e não foi cumprido — e pagamento do valor atrasado em folha suplementar.
Os horários e locais de mobilização serão deliberados ao longo dos próximos dias pelo movimento dos trabalhadores. O tempo de paralisação será progressivo até a resolução do impasse. Na primeira semana, será uma hora de paralisação, na segunda duas, e assim progressivamente.
É importante destacar que o movimento não cobra nada além do que foi acordado e descumprido pela administração de Jorginho Mello. Entenda:
O acordo foi firmado no dia 23 de abril, quando os trabalhadores aprovaram em assembleia a proposta construída nas mesas de negociação com a Secretaria de Saúde (SES) e Administração (SEA). No mesmo dia, a direção do SindSaúde/SC encaminhou ofício de confirmação à SES (ofício em anexo).
O Projeto teve quase um mês para ser encaminhado pelo Governo e votado na Alesc, mas chegou aos gabinetes dos deputados apenas no dia 20 de maio, quando a folha de pagamento dos trabalhadores já estava fechada. Desde então, não houve nenhuma nova movimentação.
A justificativa da administração estadual é de que o projeto só foi encaminhado à Alesc nesta semana porque o governador Jorginho Mello estava em viagem oficial ao exterior desde o dia 16 de maio. No entanto, a diretoria do SindSaúde vem cobrando uma posição da SEA desde o final de abril. O envio do Projeto também não precisava da presença do governador, já que poderia ter sido feito por suplente em exercício.
Além do calendário de paralisações, o movimento também deliberou uma comissão para dialogar com os gabinetes da Alesc sobre a importância da tramitação do Projeto, já que é de maior interesse de todas as partes que a situação se normalize o quanto antes.
JORGINHO, RESPEITE OS TRABALHADORES DA SAÚDE! CUMPRA O ACORDO!