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Tsunami da Educação tomou as ruas neste 13 de agosto
14/08/2019

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Tsunami da Educação tomou as ruas neste 13 de agosto

Manifestações contra os cortes para a educação e o fim da aposentadoria ocorreram em centenas de cidades brasileiras. Milhões de estudantes e trabalhadores deram um recado forte ao Governo Bolsonaro e ao Congresso, mostrando que os retrocessos sociais não serão tolerados!

 

Convocadas pelas centrais sindicais, entidades dos trabalhadores da educação e pelo movimento estudantil, as manifestações do dia 13 de agosto segue a onda de atos de rua que marcou os últimos meses no país e ficaram conhecidas como Tsunami da Educação.

 

As mobilizações do 13A tiveram como foco a denúncia do Programa “Future-se” lançado pelo governo federal que prevê a privatização de parcelas de atividades das Universidades Federais e cortes do orçamento para a educação, e a defesa da Previdência Social frente a desastrosa PEC 06/2019 em tramitação no Senado Federal.

 

Os cortes na educação federal já são sentidos e algumas universidades já declararam que não possuem recursos para manter suas atividades até o final do ano. A consequência será a suspensão de aulas e pesquisas devido a impossibilidade de pagamento dos serviços (limpeza, segurança) e pagamento das contas de energia e água das instalações.

 

A PEC 06/2019, a chamada Reforma da Previdência, aprovada em pela Câmara dos Deputados e agora em tramitação do Senado Federal significa o fim da aposentadoria e uma tragédia sem precedentes para o conjunto do povo brasileiro.

Em Brasília, a Marcha das Margaridas reforçam a série de manifestações neste 14 de agosto, com mais de 100 mulheres marchando na Esplanadas dos Ministério da Capital Federal. Na sua sexta edição, a Marcha das Margaridas se consolidará com a maior mobilização de mulheres da América Latina e tem neste ano como pauta principal a defesa da aposentadoria e dos direitos das mulheres camponesas.

Os movimentos populares e sindicais prometem manter a pressão sobre o governo e o Congresso na perspectiva de defender os direitos ameaçadas pela agenda de Paulo Guedes.

Texto: Pedro Otoni – Intersindical

O SindSaúde/SC esteve presente no Ato em Florianópolis. 

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